domingo, 30 de dezembro de 2012

Para dar sorte em 2013!!
 
Há muitos anos nós mulheres nos preocupamos com a cor da lingerie para a virada do ano, aprendemos com nossas mães e seguimos, ensinando nossas filhas! Exatemante de onde vem esta simpatia, ninguém sabe dizer direito, mas uma coisa é certa: impossível entrar o ano com uma calcinha velha, por isso, confira aqui o significado de algumas cores, e escolha a sua para começar 2013 com muita sorte!!
 
Feliz Ano Novo!!!!
 
 
 
 
 


Branco: paz.
Amarelo / Dourado: dinheiro e riqueza.
Vermelho: paixão.
Rosa: amor.
Azul: serenidade.
Verde: esperança.
Laranja: criatividade e ousadia.
Roxo / Violeta: transformações.
Preto: decisão.
Prata: emoções.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Alice no páis das Maravilhas está completando 150 anos e ganhou uma exposição que reúne ilustrações de vários artistas, inspiradas neste clássico de Lewis Carrol, a exibição está em cartaz no Story Museum, em Oxford, na Inglaterra e é inspiradora para qualquer idade!




 
http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-literatura/t/todos-os-videos/v/exposicao-reune-ilustracoes-inspiradas-em-alice-no-pais-das-maravilhas/2308903/

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Nova Zelândia se inspira na França para produzir ótimos vinhos


 A uva Pinot Noir é, entre as tintas, o ícone da Nova Zelândia. Variedade caprichosa que raramente se adapta muito bem a outras regiões fora da Europa, especialmente da Borgonha, seu terroir de origem, encontrou no país da Oceania clima e solo perfeitos. A vinícola Schubert, instalada em Martinborough, no Sul da Ilha Norte, e a menor das áreas vinícolas neozelandesas, é uma marca em ascensão e tem três rótulos diferentes produzidos com esta casta (entre R$ 128 e R$ 248). Na hora de escolher as videiras para povoar os seus campos, plantados a partir do final dos anos 1990, Kai Schubert, dono da empresa, foi meticuloso: escolheu um clone de Pommard e outro de Dijon, duas áreas distintas da Borgonha, que produzem vinhos igualmente diferentes, ainda que com a mesma uva. 

— O clone de Dijon tem mais músculos e taninos. É masculino. Enquanto o de Pommard apresenta mais fruta, frescor e elegância. É mais delicado e feminino — diz Kai. 

Não falta personalidade aos vinhos da Nova Zelândia. Neste caso, e em muitos outros, o caráter é nítida e assumidamente francês.
— A brisa do oceano refresca os vinhedos, que assim ganham grande expressão de aromas, ao mesmo tempo em que preservam a boa acidez, enquanto o clima seco do verão, com dias quentes e noites frias, favorece o amadurecimento, com características climáticas próximas da Europa — explica Kai. — Isso numa área relativamente pequena, com diferentes topografias, o que permite diversos microclimas, e naturalmente vinhos diferentes. 

A França é quase sempre fonte de inspiração para os enólogos. Outro nome de destaque da enologia neozelandesa, a Craggy Range, acaba de firmar uma parceria com a Compagnie Vinicole Baron Edmond de Rothschild, uma das mais famosas da França. O flerte com o país já acontece há tempos. Entre os vinhos, há um Chardonnay no estilo Mersault e outro inspirado em Chablis. E os Pinot Noir também se espelham na Borgonha, em suas várias vertentes, enquanto há cortes que parecem Bordeaux e rótulos de Syrah com a cara do Rhône Norte.


Por Bruno Agostini

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Lançamento da coleção da Ana Tinelli


Neste último dia 30 de novembro Ana Tinelli lançou sua coleção Burgundy,  no espaço One do Shopping JK, jóias repletas de rubis e esmeraldas, pedras escolhidas para a confecção das peças de tirar o fôlego. O evento foi também o lançamento oficial do Clube de Vinhos Wine D, uma parceria da Ana Tinelli jóias e Daniella Romano, sommelière e curadora de vinhos, diretora da Aromas do Vinho, super exclusivo e muito diferente o clube é um espaço para falar de beleza, arte, jóias, maquiagens e claro, muito vinho. Vamos degustar esse maravilhoso universo feminino! 

 
 


 

Ana Tinelli e Daniella Romano
fotografo Iara Morselli

Ana inspirou-se na Borgonha, uma das regiões mais aclamadas do mundo por seus vinhos maravilhosos. O evento foi um convite para um passeio pela região com um bate papo descontraído com a sommelière Daniella Romano, seguido de degustação de vinhos.


Lançamento  Coleção Burgundy Ana Tinelli e do Clube de Vinhos Wine D.
fotógrafo Iara Morcelli
 
 
E

Todos os convidados receberam de presente um caderno de degustação do Clube Wine Diamonds and Lipstick, o Wine D, para tomar notas dos vinhos que degustaram e dos que ainda irão.



Essa região realmente é inspiração certa para quem a busca, eu começaria dizendo que assim como nós mulheres a Borgonha é antes de tudo, muito complexa, ás vezes difícil de compreender mas cheia de charme ela encanta a todos os gostos e bolsos! 


Lançamento Coleção Burgundy Ana Tinelli e do Clube de Vinhos Wine D.
fotógrafo Iara Morcelli


 

Suas uvas típicas, a Chardonnay para os vinhos brancos e a Pinot Noir dos tintos, podem nos brindar com vinhos que vão desde os muito simples e acessíveis, até os mais glamurosos, complexos, longevos e caros, muito caros, que estão entre os mais cobiçados no mundo. Passeando por seu território encontramos castelos deslumbrantes, os châteaux, que tem ao seu redor jardins formados por vinhedos . As estações do ano tingem a paisagem e as folhas verdes das videiras contrastam com as uvas de uma cor rubi intensa e iluminada, com a chegada do outono assumem um tom dourado que nos remete ao ouro, tanto assim, que as encostas receberam o nome de Côte D’Or.










terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Anonymus Gourmet mostra como preparar molhos com vinho

Anonymus é fã de vinhos (Foto: Divulgação/ RBS TV)

A boa dica do Anonymus Gourmet são molhos com vinho. O vinho é um tempero precioso na comida. Vários molhos muito saborosos podem ser feitos com vinho tinto ou branco.

Confira um exemplo de ótimo molho com vinho tinto: bata no liquidificador 1 copo de caldo de carne, 1 copo de vinho, 1 cebola, 1 tomate e três colheres de massa de tomate. Depois cozinhe a mistura em fogo baixo por meia hora. Fica excelente. Outra dica, quando usar vinho em um molho de tomate para massa, por exemplo, é cozinhar bem. O sabor vai ficar demais. Quanto mais cozinhar o vinho no molho, melhor fica.

Confira todas as receitas do Anonymus

Algumas pessoas que tem filhos pequenos se preocupam em usar vinho na comida, por causa do álcool. Não há motivo para preocupação. É só deixar o molho ferver. Depois de 70 ºC, o álcool se volatiliza e no molho fica apenas o toque saboroso do vinho. Além disso, a porcentagem de vinho em qualquer molho é pequena, levando em consideração que é apenas um dos temperos.



Globo.com


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Descubra se você é um verdadeiro sommelier


Você acredita ser um verdadeiro entendedor de vinhos? Então prove! Com o aplicativo Wine Quiz, disponível gratuitamente para Android, você testará os seus conhecimentos sobre a bebida, tornando-se um sommelier ainda melhor.
As perguntas do Quiz são apenas de resposta Sim e Não e envolvem todo o tipo de conhecimento em torno do tema: produção, componentes, nomes.


Seus acertos ficam armazenados em pontos. Assim, você pode tentar sempre aprender e melhorar.
O Wine Quiz também vai ajudá-lo a ampliar seu vocabulário e saber um pouco mais sobre o assunto, tendo ainda mais o que falar naquele jantar especial.
Divirta-se sozinho, com sua família ou amigos.

Por Globo.com

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Robô-vinicultor é lançado na França


Google Imagens

Um robô criado para ajudar na produção de vinhos foi lançado na França. Com tecnologia de mapeamento e inteligência artifical, a máquina recolhe informações sobre os vinhedos e o solo e, segundo os fabricantes, é capaz de podar até 600 videiras por dia.

No Irã, autoridades anunciaram restrições ao serviço de busca do Google e ao Gmail, enquanto usuários do Facebook na França reclamaram que mensagens privadas acabaram sendo expostas em áreas públicas de seus perfis.

O boletim de tecnologia da BBC Brasil destaca ainda que a Samsung teve de lançar uma atualização de emergência, depois que veio à tona que um simples link acessado a partir dos smartphones da marca poderia fazer os aparelhos voltarem a suas configurações básicas.

Por BBC Brasil

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mulheres independentes


Por que cada vez mais mulheres maduras não querem se casar?

                                       Google Imagens





Desde que o mundo é mundo o papel da mulher na sociedade foi sempre o mesmo: crescer, encontrar um marido, ter filhos e ser uma dona de casa perfeita.  Mas as coisas estão mudando. E o mundo não é mais o mesmo.  O homem ideal de hoje em dia já não é tão perfeito assim e a vida e o casamento dos sonhos podem ir por água baixo. Mais comum do que pode parecer hoje em dia, algumas mulheres maduras bateram o pé e resolveram ser felizes de uma vez por todas. Sozinhas.

Antes, a mulher vivia para encontrar um parceiro para a vida e só seria feliz se fosse ao lado dele. Mas, hoje, muita coisa mudou. De acordo com a psicóloga e psicoterapeuta Fernanda Mion, "o mercado de trabalho expandiu para as mulheres, que se destacam cada vez mais e ganham espaços que até então eram somente dos homens. Esta conquista atraiu o gosto de um determinado número de mulheres que prioriza os estudos e a carreira e prorrogou o tempo para se formar uma família".

E não é só porque uma mulher resolve adiar os planos de casamento ou simplesmente escolhe não casar-se que todos os seus relacionamentos serão superficiais. Não é a aliança no dedo que determina o grau de envolvimento de um casal. "Conhecer-se bem e saber quais são as suas prioridades farão com que a mulher seja feliz independente de qual seja o seu estado civil. Acredito que não é a idade da mulher que determinará o grau de envolvimento nos relacionamentos, mas sim a maturidade em sua personalidade", diz Fernanda.

As mulheres maduras de hoje são bonitas, cheias de energia e querem mais é ser felizes. Por isso, a busca pela independência pode ser um dos fatores que as leva a não quererem mais subir ao altar. Fernanda diz que "mulheres maduras já não pensam em casar-se por diversos motivos. Além da busca pela independência e algum trauma de relacionamento anterior, ainda há certas coisas que possam impedir a mulher de se envolver novamente, como, por exemplo, preocupações excessivas com opiniões dos filhos, familiares, amigos, vizinhos, etc.".

Escolher não casar pode ser uma opção de vida sim, mas é preciso conhecer bem suas razões. As mulheres independentes devem ficar atentas se não há algum outro motivo por trás do receio de uma união. "Além do medo das críticas sociais, há outras mulheres que demonstram falta de autoestima e confiança, que não se sentem merecedoras de serem felizes novamente ou de conquistar alguém. Há, ainda, o medo ou ansiedade, que se exprimem com pensamentos que as impedem de tomar ações, como ficar se perguntando 'será que vai dar certo?'", alerta a psicóloga.

Como saber se a escolha de continuar sozinha é a decisão correta? Não é muito fácil de determinar isso, mas a resposta acaba sendo bastante simples. "Acredito que as vantagens poderão ser sentidas quando a mulher que tomou a decisão de não se casar está bem com ela mesma e com sua opção. Assim, seus sentimentos irão ao encontro da sua filosofia de vida. E a felicidade acaba sendo algo totalmente natural, uma consequência daquela opção que a mulher fez ao escolher viver sozinha", conclui Fernanda.

http://www.maisde50.com.br/espaco.gif
Por Ilana Ramos

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Diamante: Vem do grego "adamas"


O diamante é a única gema constituída por apenas um elemento, o carbono, deve a sua beleza à propriedade de alta refração e dispersão da luz, que o torna cintilante e quase dotado de brilho próprio, com um apreciado jogo de cores iridescente denominado “fogo”. Relacionado pela crença antiga a força e a eternidade do amor.
Conhecido há mais de três mil anos foi descoberto na Índia nos anos 800 a 600 AC, No Brasil foi a primeira pedra preciosa a ser explorada. O país já foi o maior produtor de diamantes do mundo desbancando a Índia, atualmente a África do Sul ocupa este posto. No Brasil existem jazidas de diamantes em Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Tocantins.
Podem se apresentar em diversas cores, desde o incolor, passando por amarelo, castanho, verde, azul, cinza laranja, rosa, roxo e o vermelho considerado o mais raro de todos, sendo que em 30 anos de certificações o GIA nunca registrou um que fosse vermelho puro. Internacionalmente há um padrão para avaliar um diamante chamado de 4 C’S, Colour (cor), Clarity (pureza), Cut (lapidação) e Carat (peso).
“Moussaieff Vermelho” foi o diamante encontrado em meados dos anos 90, em Manhuaçu, Minas Gerais, e originalmente possuía 13,90 ct. Identificado pelo GIA, Instituto Americano de Gemologia, como o maior e a mais rara cor vermelho encontrado na natureza.

Cuidados com a gema: o diamante possui clivagem perfeita e se parte em superficiais planas e definidas.
Ao contrario do que muitos pensam o diamante é apenas muito resistente ao risco, mais extremamente frágil em relação à tenacidade, e pode se partir em ligações mais fracas dos planos de clivagem. Cuidados na cravação e no uso devem ser sempre tomados.


Designer Maria Antonelle






Designer Juliana Caliman Dadalto

 




POR: GHARIMPEIRA




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Suave não. Soave


Google Imagens


Soave: suave em italiano. Não significa vinho doce, como mal empregamos aqui no Brasil. Significa sutil, gentil. E descreve não só o aspecto principal do vinho mas também a ondulação de suas colinas.

Infelizmente, essa zona belíssima e seu vinho delicado foram vítimas de seus próprios criadores que, nos anos 70, preferiram aproveitar-se da fama de seu nome e produzir mais quantidade do que qualidade.

Estamos no Vêneto, a leste das colinas de Verona. O solo escuro deixa evidente sua origem vulcânica. A uva garganega está à vontade e dá nascimento a vinhos frutados e delicados, mas firmes e persistentes.

Hoje, em pleno renascimento, a região esquece a idade das trevas pela qual passou, focando em uma geração de jovens produtores que acredita na qualidade de seu vinho e na força de sua tradição.

Há hoje quatro níveis de denominação para os vinhos. Na base, DOC Soave, um branco simples e de ótimo preço. No topo, DOCG Soave Superiore, que é, teoricamente, a expressão máxima de Soave, e Recioto di Soave, um vinho doce. Há Soave DOC Colli Scaligeri, das colinas fora da zona "clássico" e Soave Classico: o vinho é produzido exclusivamente na demarcação mais antiga, restrita às colinas das cidades de Soave e Monteforte d'Alpone.

Daí, sem dúvida, vêm os vinhos de estilo mais consistente, já que a demarcação respeita bastante a origem geológica vulcânica. Os vinhos expressam força, riqueza de fruta, potência alcoólica e mineralidade, mantendo delicadeza contraditória. Suave, sutil, sim. Mas não muito.
Pieropan Soave Classico 2009
Intenso, mineral, grande elegância e persistência
Onde Decanter, tel. 0/xx/11/3702-2020
Quanto R$ 101,70
Gini Soave Classico 2011
Floral e frutado. Redondo, cremoso e fresco
Onde Cellar, tel. 0/xx/11/5531-2419
Quanto R$ 70
Bolla Soave Classico 2010
Pouco aromático, toque de pêssego, bem fresco em boca
Onde Pão de Açúcar Jardim Paulista, tel. 0/xx/11/3886-0336
Quanto R$ 53,90
Levarie Masi Soave Classico 2010
Aroma leve de peras. Fresco, picante, com boa cremosidade
Onde Mistral, tel. 0/xx/11/3372-3400
Quanto R$ 75,42
Por Alexandra Corvo

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Arte feita para harmonizar com a paisagem toscana


A coleção de obras de arte de Lorenzo e Marco Pallanti, os donos do Castello di Ama


Luiz Horta/AE
Obra de Anish Kapoor, dentro da capela da propriedade, emite ruído constante

Tem gente que faz bom vinho, e é bacana. Tem gente que coleciona arte, sabendo o que escolhe, e é muito bacana. Já um casal como Marco e Lorenza Pallanti, que faz as duas coisas muito bem, já é um exagero. 
Sua coleção não é comprada em galerias ou leilões. É encomendada diretamente aos artistas, para que façam obras site-specific, pensadas para o local e que tenham um diálogo com a paisagem circundante e o assunto vinho, e com o gosto expressivo do duo Pallanti. 
Os escolhidos, sempre favoritos do casal, podem passar o tempo que queiram no Castello, discutir as obras, experimentar. Assim, o Ama vira um museu vivo e com arte espantosamente integrada à paisagem. 
É preciso escutá-los contando de como cada trabalho foi elaborado, para dar ainda mais valor ao que fazem. 
Claro que um dos momentos mais emocionantes foi o de seu encontro com Louise Bourgeois. A artista francesa já estava muito doente para viajar. Recebeu-os na sua residência nova-iorquina e desenhou a escultura. Eles compraram o mármore em Carrara, levaram a Nova York, onde a artista plástica esculpiu uma parte e supervisionou o assistente para que a terminasse.
A de Anish Kapoor também é deslumbrante, foi a obra que mais mexeu comigo. Instalada numa pequena capela, com a pintura e o altar ainda lá, a bola vermelha sem fundo emite um som constante, propositalmente criado para lembrar a monodia do canto gregoriano. 
Por sugestão de Lorenza fiquei sozinho, fechado, deitado no chão, durante um período em que o mundo desapareceu da minha vida. Pena que só temporariamente...
A mais visível é o muro de espelhos de Daniel Van Buren. O jogo entre a paisagem, as janelas cortadas no espelho, o reflexo da paisagem contra a própria paisagem, são uma alegoria de obras da Renascença, quase invisível na sutileza, mas igualmente muito moderna. 
A visita, feita numa manhã de domingo, tendo Lorenza como guia e finalizada com um “roubo”, em que ela e eu provamos em segredo os vinhos 2011 das barricas, fica como uma grande lembrança para mim da cortesia do finíssimo casal romano-florentino. 

Por Luiz Horta

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Harmonizando vinhos com petiscos


     A taça certa também é importante, visse?


Hoje foi o último dia do curso de vinhos na firma e falamos sobre harmonização. Adorei o tópico dos acepipes, tanto que fui pesquisar mais na internê. Assim quando rolar uma reuniãozinha lá em casa, já sei o que servir para combinar com aquele salaminho esperto, rs.

- Azeitonas: Jerez, Riesling

- Ostras: Cablis, Sancerre, Champagne, Muscadet

- Salmão defumado: Riesling

- Salaminho e mortadela: Lambrusco seco e Chardonnay

- Presunto cru: Jerez fino

- Presunto cozido e outros embutidos: Beaujolais, tintos leves e rosés secos

- Camembert ou Brie: Merlot

- Roquefort ou gorgonzola: Porto ou branco doce

- Fondue de queijo: Riseling, branco seco

- Sushi: Champagne brut ou espumante nacional

- Amendoim: nem pensar. Destrói os sabores do vinho!

- Batatinha com vinagrete: água mesmo.



POR MARCELO KATSUKI



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Champagne mais cara do mundo


O champanhe mais caro do mundo possui uma história curiosa as garrafas  foram recuperadas do fundo do mar.

Uma safra de 1907 do champanhe Heidsieck, que ficou no fundo do oceano pelos últimos 80 anos, está sendo vendida por $275,000 a garrafa no Hotel Ritz-Carlton, em Moscou.
Mais de 200 garrafas da perfeitamente preservada bebida foram recuperadas dos destroços de um navio que naufragou na costa da Finlândia, relatou o jornal russo Komersant. Quando o acidente aconteceu, em 1916, a bebida estava sendo levada para a família imperial russa.
Por Adega Curitibana


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Fascínio e maldição marcam o lendário diamante “Regente”

Impossível não se encantar com um diamante, gema que parece hipnotizar quem o admira. Na Índia são considerados sagrados. E é lá que se inicia a história do “Regente”, um dos diamantes mais cobiçados do mundo, cravejada de roubo, ganância, maldição e esplendor.


Quando pensamos em gemas, automaticamente nos remetemos ao universo dos diamantes, por todo fascínio e beleza que eles exercem. Dados concretos sobre quando e onde foram descobertos pela primeira vez não existem, mas a Índia foi o berço do seu descobrimento e relação com o homem. Não por acaso, a Índia é o local de uma das minas mais famosas de diamantes, a mina de Golconda, que deve a sua fama aos excepcionais exemplares lá encontrados. Entre eles, podemos destacar o diamante nomeado “Regente”, não apenas por sua beleza e raridade, mas pela história repleta de lendas, cobiça e disputas que carrega.
Em estado bruto, o “Regente” pesava 410 quilates, um dos últimos exemplares nesse porte encontrados na Índia. O escravo responsável pela sua descoberta, ciente do valor e raridade do diamante, provocou um ferimento na própria perna e escondeu a gema entre a sua carne, sangue e bandagens, para conseguir fugir do local com o tesouro.

Ao chegar a um navio inglês, contou o segredo ao capitão da embarcação e ofereceu metade do valor do diamante em uma futura negociação, em troca de ser levado com segurança a outro país. Motivado pela cobiça, o capitão assassinou o escravo e vendeu a gema a um comerciante indiano. Diz a lenda que, após a negociação, tal capitão perdeu todo o dinheiro conquistado com o “Regente” com mulheres e jogos e enforcou-se, movido pelo remorso.
A cultura indiana é rica em crenças e lendas e de acordo com a tradição todas as gemas encontradas em Golconda eram sagradas. Devido ao fato do “Regente” ter sido extraído de Golconda por meio de um furto, muitos consideravam a gema amaldiçoada e o comerciante indiano apenas conseguiu vendê-la por um valor bem abaixo do mercado, para um governador inglês, conhecido como Thomas Pitt. Após a aquisição, o governador enviou a gema para lapidação, que durou mais de dois anos. Após o processo, o diamante que pesava 410 quilates, passou a 140,50 quilates, uma grande perda em relação ao estado bruto da gema, na busca de exaltar a sua beleza.

Em 1723, o “Regente” foi adquirido por Luis XV e cravado na coroa, para a cerimônia de coroação, o que o tornou o diamante mais importante da coroa francesa.
O final do século XVIII é marcado pela Revolução Francesa, colocando fim a extravagância da corte, que sofreu diversos roubos e perdeu a maioria das joias. No século XIX, Napoleão Bonaparte conseguiu recuperar grande parte das joias roubadas e deu atenção especial ao “Regente”: ordenou que o diamante fosse cravado no cabo de sua espada, como símbolo de suas vitórias.

Histórias como essa nos permite compreender melhor a forte ligação entre os homens e os diamantes. As joias, em particular os diamantes, são objetos atemporais, símbolos emocionais e afetivos, que fazem parte e representam a trajetória da humanidade. Atualmente, o “Regente” está exposto no Museu do Louvre, em Paris.

Por Gharimpeira Joias Design 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A busca pela eterna juventude






Aparentar ter menos idade é mais fácil, mas sentir-se ou realmente possuir uma saúde adequada exige mais, porque saúde vem de dentro para fora e com isso expressamos na face, no olhar, no sorriso, na sensação de bem estar. Apenas os fatores externos (aparência) não são possíveis de conquistar ou manter. O ideal está além da aparência, a verdadeira beleza vem de dentro pra fora. Assim, se unirmos aparência e idade biológica, que expressa nossa saúde em geral, conseguiremos uma manifestação positiva de nosso corpo e do nosso espírito, aquela sensação de prazer e de bem-estar, conosco e com o mundo. 

Atualmente são inúmeros os tratamentos que proporcionam uma melhora na qualidade de vida, mas é importante que esses tratamentos sejam indicados e acompanhados por um profissional médico, que personalizará  cada indicação, levando em consideração que somos seres humanos distintos, cada qual com suas peculiaridades e necessidades, tanto bioquímicas quanto metabólicas, nutricionais ou psicoemocionais. 

Tenho percebido ao longo do tempo que nos extremos não nos encontramos,  então é mais difícil o equilíbrio essencial à vida.  O limite da busca pela juventude deve ser o limite do equilíbrio. Não buscarmos a aparência apenas, mas a saúde interna, a saúde das células, a saúde da mente, dos bons pensamentos, algo que nos envie ao nosso interior e com isso a beleza da plástica seja mais bela. A plástica o tempo leva, a saúde levamos conosco.  As duas? Quase perfeito! 

A abordagem individualizada é imprescindível porque leva em consideração todos os quesitos que colocam em risco o próprio tratamento. Penso que saber ouvir para  entender "quem" está em nossa frente e que busca auxilio é o primeiro passo para melhorarmos nossa saúde.

Buscamos internamente as nossas insatisfações e se não estamos, na verdade, transferindo para outrem. A abordagem sobre a força interior que cada um tem é essencial e a confiança, também. Isso deve ser trazido a lume, mesmo porque os procedimentos utilizados não objetivam o imediatismo, mas um processo gradual, de qualidade e segurança, cujo resultado não guarda tempo igual para todos. Compreender esse mecanismo contribui para o sucesso quanto ao resultado dos procedimentos realizados. 

Por: Drª. Tatiana Cunha

Shake, shake, shake

Por Revista Glamour


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Circunflexo Invertido


Vinho é geografia. Não que se precise saber as capitais, os pontos cardeais e o índice demográfico dos países, como era a decoreba escolar. Mas, em caso de pânico, basta abrir o mapa e muitas respostas estarão lá. Usei o método quando fui provar os vinhos da Eslovênia (e da Croácia, que estarão na próxima coluna). Pensei: o carvalho esloveno tem sido bem elogiado e utilizado no mundo. Inúmeros produtores estão trocando os tonéis de carvalho americano pelo esloveno. E ponto.

Divulgação
Sauvignon Blanc, Rebula e Pinot Noir
Acabava nessa frase minha sabedoria sobre a região. Abri o mapa: bingo! Eis o país encostado nos Alpes, fazendo fronteira com Itália e Áustria, dividindo climas com parte da planície da Panônia e sob influência do gigantesco espelho d’água que é o Lago Neusiedler, onde fica o Burgenland (de onde saem bons tintos e os espetaculares botritizados austríacos, como os do Weingut Kracher). No caso dos vinhos provados, da região de Goriska Brda, as brisas mornas do Adriático e o estilo friulano, vizinho, são decisivos.
Também é importante para sua climatologia a faixa de fronteira que compartilha com a Styria, a chamada Toscana da Áustria. A Styria é famosa pelos Sauvignons Blancs elegantes, minerais e sóbrios (e pelo uso de madeira nesses vinhos, coisas do vinhateiro doidão Manfred Tement). Ou seja, nada de erudição estéril: a leitura do atlas diz o que esperar dos vinhos. Tudo resolvido via mapa. O Atlas Mundial do Vinho é o GPS do bebedor interessado.
Os três únicos produtos eslovenos disponíveis no Brasil até agora são da Simcic (tem um acento circunflexo invertido sobre os "cês" que não consegui reproduzir), o que limita a avaliação dos vinhos eslovenos ao extremo sudoeste do país. Mas a promessa é boa. E qual o Simcic de que mais gostei? Justamente um Sauvignon que passa por carvalho (tonéis de 500 litros).


* * * * Sauvignon Blanc Selekcija 2008
Simcic
Contido e sério no nariz, tem aroma verdoso e um pouco de sílex. Na boca é equilibrado, ótimo corpo, denso, elegante e surpreendente na sua mineralidade
* * * Pinot Noir 2008
Simcic
Tem tipicidade da casta, é delicado, mas com taninos um pouco marcados. Acidez perfeita. Muito fino

* * * Rebula 2009
Simcic
Nariz picante e muito cítrico, de grapefruit, casca seca. Boca muito fresca, ótima acidez, abre a sede

G! Favorito *  * * * Excelente * * * Muito bom * * Bom * Regular
Quanto custa bebê-los
Sauvignon Blanc Importador: R$ 140 Eslovênia: R$ 95
Rebula  Importador: R$ 95 Eslovênia: R$ 45
Pinot Noir Importador: R$ 198 Eslovênia: R$ 160


Todos os vinhos são importados pela Decanter (tel. 3073-0500). Os preços internacionais são de garrafas na loja virtual eslovena e Vino.si. Os valores estão em reais, convertidos de euros pelo câmbio de R$ 2,42

Luiz Horta




quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A mais fina Acidez

Vinagre é muito mais que o redentor das folhas saudáveis-mas-neutras. Entra na cozinha - e também em coquetéis, refrescos, sobremesas. Há alguns tão sofisticados que exigem um 'summelier' (com 'u') para avaliar
Já ouviu falar em summelier, assim com "u" mesmo? Trata-se do "cheirador" e degustador de vinagres, profissão que existe no Japão, onde o condimento é coisa séria. Além de ser essencial para temperar e dar liga ao arroz do sushi, o vinagre é usado em refrescos e desempenha também papel semelhante ao do sal: realçar o umami dos alimentos.
Os americanos ainda não adotaram a profissão de summelier, mas os bartenders do país são os mais novos convertidos ao mundo dos vinagres. Estão usando o condimento como substituto do limão. Não na salada, mas sim no preparo de coquetéis.

Felipe Rau/AE
O vinagre de fruta mais popular é o de sidra

Em Nova York, Naren Young, do bar Saxon & Parole, causou frisson ao colocar em sua carta o shrub, uma bebida feita com vinagre de cabernet, Jerez, sementes e melaço de romã para preparar os sentidos do cliente para a refeição, um "limpa-boca".
Bebidas não alcoólicas feitas com vinagre também estão com tudo. Elas são novidade em muitos países, embora nunca tenham saído de moda no Japão. "Vinagres de frutas são tomados com água gasosa no verão. É que consideramos o vinagre um alimento saudável, revigorante", diz a chef Mari Hirata, brasileira radicada em Tóquio.
Por aqui é cedo para falar de drinques e sucos feitos com o vinagre. Ainda nem conhecemos bem o condimento e estamos só começando a testar diferentes variedades. Apesar de a oferta ter aumentado nos últimos anos, especialmente de vinagres importados, padecemos com os "vinagres" feitos com álcool de cana de açúcar, que não deveriam ser chamados de vinagre nem têm as qualidades daqueles produzidos a partir da fermentação de vinho, de frutas e de cereais.
Mas vinagre pode, sim, ter grandes qualidades - que os brasileiros geralmente não conhecem - especialmente porque desde que os vinagres balsâmicos começaram a ser importados da Itália, muita gente simplesmente eliminou o vinagre de fruta ou de vinho da lista de compras. Mas vinagre de vinho e aceto balsâmico são completamente diferentes em sabor, textura e aplicação. O balsâmico é feito do vinho, ou seja, da uva já fermentada; e o balsâmico é feito com o mosto da uva, a primeira maceração antes da fermentação.

De Porto, de Jerez


O vinagre mais popular em todo mundo é o de vinho. E não por acaso, já que o próprio nome do condimento indica sua relação com a bebida. Em francês, vin aigre quer dizer vinho azedo - e não há dúvidas de que o tal vinho que virou o vinagre ancestral tenha azedado naturalmente. Mas a qualidade do condimento só melhorou quando o processo passou a ser controlado.
Os melhores vinagres são obtidos por meio de um antigo método chamado Orléans, pelo qual a fermentação natural ocorre em barril de carvalho, a 21°C. Leva meses e a lentidão é essencial para equilibrar o vinagre.

No Brasil, separamos o vinagre de vinho em apenas duas categorias, branco e tinto. Mas países produtores de vinho fazem vinagres varietais que retratam o terroir, com características particulares de aroma e sabor. 
Vinagre de vinho tinto é mais rico em aroma; e o de vinho branco, sutil e refrescante. A não ser que haja algum descuido durante o processo de fermentação, o vinagre terá características similares à do vinho a partir do qual foi obtido.

De framboesa, arroz...


Bons vinagres de fruta e de cereais são feitos de forma semelhante ao de vinho: com açúcar em abundância, qualquer fruta pode se transformar em vinagre. Os babilônios descobriram, há 4 mil anos, que os vinhos de tâmara e de uva viravam líquidos de sabor agridoce e testaram a fermentação de outros vegetais.
No Reino Unido, a tradição manda temperar o fish and chips com vinagre de malte, obtido da cerveja sem lúpulo, conhecido por alegar. Os ingleses sempre foram fãs de vinagre de framboesa, servido com pratos clássicos, como o yorkshire pudding, até o início do século 20. Os filipinos são exímios produtores de vinagre de frutas tropicais, fazem vinagre de quase tudo, de palma à manga.


Vinagres de champanhe são extremamente delicados. Os de Porto têm notas adocicadas. Os de Jerez são bastante perfumados.
"Há vinagres mais leves e encorpados e outros que envelhecem melhor", diz o sommelier Manoel Beato, que se entusiasmou com um de Jerez por sua complexidade de aromas.
O vinagre de fruta mais popular é o de sidra, feito a partir de maçãs maceradas. Grandes produtores de maçã na Normandia, na França, e em Vermont, nos EUA, “avinagram” parte da safra. Na fermentação, a quebra de açúcares da maçã dá origem a aromas semelhantes aos dos vinhos de uva. Além disso, o vinagre de sidra é menos ácido e mais perfumado.
"No Japão, há vários tipos de vinagre natural de frutas. E tem gente que mistura o vinagre no leite. Parece iogurte", diz Mari Hirata. Mas, no mundo inteiro, é mais comum encontrar vinagres aromatizados com as frutas - usa-se como base o vinagre branco (o de álcool de cana), o de arroz branco ou o de vinho tinto.
Os asiáticos são mestres no preparo de vinagres de cereais. Há milênios os chineses e japoneses transformam grãos fermentados de arroz, sorgo e cevada em vinagre. Há quem diga que os sabores complexos dos vinagres chineses envelhecidos de sorgo, com notas tostadas e aromáticas, superam o aceto balsâmico.

Portal Paladar - Estadão